segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Telealienação

Em todos os lugares é possivel perceber a caracteristica modeladora da sociedade que a televisao dispoe, seja no papo de buteco sobre o futebol mais cedo, ou as donas de casa discutindo sobre as novelas. Até que ponto essa caracteristica modificadora não é abusiva?
O modo qual essa alienação vem até nós é o mais sutil possivel. Vem como uma tendencia a ser seguida, um estilo de vida que nos é mostrado, ou um produto oferecido. A televisao nos torna compradores compulsivos, atingindo a meta dos patrocinadores burgueses. Seja no "way of life" mostrado por Hollywood
ou pelo novo estilo de se vestir passado pela globo na novela das 8, estamos semrpe seguindo o que nos dizem, pelo menos se somos espectadores assiduos desses programas.
E como se nao bastasse nos tornar compradores compulsivos, a televisao ainda muitas vezes nos manipula atraves das informações. A todo momento derruba presidentes e elege outros, muda opinioes, cria e destroi mitos. E todos nós, convivendo com o mundo cruel de hoje em dia, em busca apenas de mais uma forma de entretenimento, acabamos, por inocentes, nos deparando com a alienação e nos tornando apenas mais um fantoche da midia.
Somos obrigados a viver dessa maneira? Não prestamos atenção, e quando nos damos por conta, uma ideia fixa já está em nossas cabeças... agora, com licença queridos leitores, vou assistir BBB ou talvez mais algum filme Hollywoodiano, pra quem sabe um dia, eu pensar igual a maioria.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Culturas não são opiniões

Todos os dias fazemos inúmeros rituais, que são definidos a partir de cada cultura. Seria algo como o café da manha que todos os dias fazemos, festas seriam também rituais, resumindo, estamos rodeados por eles, e estes são definidos pela cultura de cada um.
No entanto, quando encontramos alguma pessoa com cultura diferente da nossa, ou ate mesmo com um jeito diferente de vestir, olhamos para essa pessoa como se ela estivesse errada. Culturas não são opiniões. Como podemos criticar os rituais e o estilo de vida das pessoas se nos mesmos temos os nossos? Se pararmos pra pensar veremos quantos hábitos estranhos temos, entretanto fazemos como se fosse a coisa mais natural do mundo, e continuamos a criticar as culturas e julgar com inferioridade pessoas diferentes. E é por isso que o mundo está assim, cheio de guerras, “apartheids” e barreiras de preconceito, por causa das diferenças nos esquecemos que a nível cultural, não existe certo e errado, apenas deveríamos respeitar e tentar aprender uns com os outros. O primeiro passo para melhorar o mundo é justamente o respeito, e é onde mais falhamos. Enquanto olharmos pro próximo como se a cultura diferente dele for apenas uma opinião divergente não teremos respeito, como se discute cultura? Quem está certo: judeus ou muçulmanos? Crentes ou ateus?
Será se é mesmo necessário ter esta resposta?

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Ah, o amor!

Falaria sobre consciência ambiental. Falaria, mas acusam-me de hipócrita. O desvio é exagerado: falarei de amor. Eu amo, tu amas, ele ama. Nós amamos? Aparentemente simples, mas indescritível, inexato, irracional. Pais e filhos, homens e mulheres... amar os faz encaixes, de uma forma tão... tão recíproca! Cientificamente falando, isso ocorre devido ao alto nível de dopamina e norepinefrina, mas sendo um mistério, amar se torna menos carnal, amar se torna divino. Nostalgia não precisa fazer sentido, saudade não acontece em vão, ciúmes é medo de perder (e não me venha com essa de que a culpa é da feniletilamina). Tão subestimado esse sentimento que rege o primeiro dos 10 testamentos de Deus. Tão medonhamente usado. O egoísmo nos habitou de tal forma que não somos mais capazes de amar a Deus sobre a todas as coisas, muito menos ao próximo como a nós mesmos. Mas pior que não amar é amar e não o fazer. É viver com amor reprimido, é deixar que o orgulho seja mais forte, é deixar que apenas o “eu te amo” baste. É ter vontade de ligar, chorar, quem sabe... mas não o fazer por covardia. Ás vezes imagino se o amor vai resistir por muito tempo, se sua essência sempre permanecerá a mesma, mas logo me pego rindo, rindo dessas bobagens. Amar, amar, amar. Não o sei definir, é vasto e vago demais. Quem diria, um verbo regular: eu amo, tu amas, ele ama. Nós amamos?