Indaguei-me sobre como começar o primeiro texto deste blog. As idéias fluem na mesma proporção de quando fomos escolher seu nome: de maneira gradativa, como em uma progressão aritmética.
Diria que escreveremos sobre o que puder ser traduzido em palavras, e como isso é tão amplo, assim serão nossos assuntos: ilimitados, como a arte de pensar.
Questionar o mundo como Sócrates, investigar as relações políticas como Platão, interessar-se pela medicina como Hipócrates, discutir a teoria da relatividade de Einstein... falar de amigos, micaretas e vestibulares.
Essa é uma forma de ser diferente a toda essa indiferença, e de, em vez de fugir, adentrar em nossa realidade, fazendo com que nossa ínfima inteligência se desenvolva, mas dessa vez em progressão geométrica.
A inteligência a qual referimos não é exatamente a que Aurélio Buarque de Holanda define como a capacidade de aprender, compreender ou adaptar-se facilmente, na verdade, queremos um pouco mais: a expansão dessas funções, tais como aprender a interiorizar-se, a usar nossas experiências para crescer em sabedoria, agregar idéias, pensar com liberdade e consciência crítica, romper ditaduras intelectuais. Parece piegas e utópico demais, mas a história do mundo foi construída por pessoas assim, e como, provavelmente, não chegaremos a essa importância, não custa nada sonharmos.
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Outras Freqüências...
"Seria mais fácil fazer como todo mundo faz. O caminho mais curto, produto que rende mais. Seria mais fácil fazer como todo mundo faz. Um tiro certeiro, modelo que vende mais.
Mas nós dançamos no silêncio, choramos no Carnaval, não vemos graça nas gracinhas da TV, morremos de rir no horário eleitoral...
Seria mais fácil fazer como todo mundo faz, sem sair do sofá, deixar a Ferrari pra trás. Seria mais fácil, como todo mundo faz. O milésimo gol sentado na mesa de um bar. Mas nós vibramos em outra freqüência.
Sabemos que não é bem assim. Se fosse fácil achar o caminho das pedras, tantas pedras no caminho não seria ruim..."
Mas nós dançamos no silêncio, choramos no Carnaval, não vemos graça nas gracinhas da TV, morremos de rir no horário eleitoral...
Seria mais fácil fazer como todo mundo faz, sem sair do sofá, deixar a Ferrari pra trás. Seria mais fácil, como todo mundo faz. O milésimo gol sentado na mesa de um bar. Mas nós vibramos em outra freqüência.
Sabemos que não é bem assim. Se fosse fácil achar o caminho das pedras, tantas pedras no caminho não seria ruim..."
Composição: Humberto Gessinger
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