Indaguei-me sobre como começar o primeiro texto deste blog. As idéias fluem na mesma proporção de quando fomos escolher seu nome: de maneira gradativa, como em uma progressão aritmética.
Diria que escreveremos sobre o que puder ser traduzido em palavras, e como isso é tão amplo, assim serão nossos assuntos: ilimitados, como a arte de pensar.
Questionar o mundo como Sócrates, investigar as relações políticas como Platão, interessar-se pela medicina como Hipócrates, discutir a teoria da relatividade de Einstein... falar de amigos, micaretas e vestibulares.
Essa é uma forma de ser diferente a toda essa indiferença, e de, em vez de fugir, adentrar em nossa realidade, fazendo com que nossa ínfima inteligência se desenvolva, mas dessa vez em progressão geométrica.
A inteligência a qual referimos não é exatamente a que Aurélio Buarque de Holanda define como a capacidade de aprender, compreender ou adaptar-se facilmente, na verdade, queremos um pouco mais: a expansão dessas funções, tais como aprender a interiorizar-se, a usar nossas experiências para crescer em sabedoria, agregar idéias, pensar com liberdade e consciência crítica, romper ditaduras intelectuais. Parece piegas e utópico demais, mas a história do mundo foi construída por pessoas assim, e como, provavelmente, não chegaremos a essa importância, não custa nada sonharmos.
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