Santo Agostinho, teólogo e pensador, influenciou o cristianismo ocidental, com a crença de que Deus existe fora do tempo e é eterno, e que fé é mais importante que razão, já que o homem necessita da fé para restaurar sua condição de pecador. Acreditava também que, como o tempo só existe dentro do universo criado, não existe futuro para Deus, por isso ele sabe de tudo que fizemos, fazemos e faremos. Assim sendo, Deus sabe exatamente se iremos para o céu ou inferno, ou seja, estamos predestinados.
Séculos depois, São Tomás de Aquino criou sua filosofia baseada em Aristóteles, de acordo com a qual o ser humano possui livre-arbítrio. Desenvolveu a tese de que o progresso humano não depende apenas da vontade divina, mas também do esforço do homem. Assim, Tomás de Aquino refutava a idéia de predestinação. Além disso, afirmava que fé e razão não são idéias contrárias, mas uma união rumo a Deus.
Afinal, somos seres predestinados? Com que critério de escolha? Aleatoriamente? Isso seria, no mínimo, injusto. Estarmos fadados quanto ao fim, desde o nascimento, torna-nos seres sem qualquer utilidade, inconseqüentes, meros personagens de um livro com final conhecido. Mas, ao mesmo tempo, não faz sentido acreditar que Deus não conheça o futuro, já que é um ser perfeito e eterno. Deparamo-nos com uma contradição. É como crer em acasos ou destinos: nossas histórias já estão escritas ou somos nós quem as escrevemos? Eis a questão: autores ou personagens principais?
terça-feira, 27 de maio de 2008
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Moléculas sensíveis
Masaru Emoto, um criativo e visionário pesquisador japonês, estudou as moléculas de água e fotografou-as sob diversas circunstâncias. Com seu trabalho, ficamos munidos de evidência efetiva de que as energias vibracionais humanas, palavras, músicas e idéias alteram a estrutura molecular da água. Para um corpo formado por 60% de água, a qualidade desta define, indubitavelmente, a qualidade de vida do restante do corpo.
Emoto documentou visualmente essas mudanças moleculares por meio de suas técnicas fotográficas. Ele congelou gotas de água e examinou-as sob um microscópio de campo escuro dotado de recursos fotográficos e descobriu diferenças fascinantes nas estruturas cristalinas de fontes e condições diferentes ao redor do planeta. A nascente de água pura que jorra da montanha mostra maravilhosos desenhos geométricos em seus padrões cristalinos, enquanto águas poluídas e tóxicas das áreas industriais mostram estruturas cristalinas distorcidas.
Gelo Antártico
Lago de Biwako, lago poluído do Japão
Shimanto, considerado o último rio limpo do Japão
Emoto resolveu testar, também, os efeitos da música na estrutura da água.
Emoto documentou visualmente essas mudanças moleculares por meio de suas técnicas fotográficas. Ele congelou gotas de água e examinou-as sob um microscópio de campo escuro dotado de recursos fotográficos e descobriu diferenças fascinantes nas estruturas cristalinas de fontes e condições diferentes ao redor do planeta. A nascente de água pura que jorra da montanha mostra maravilhosos desenhos geométricos em seus padrões cristalinos, enquanto águas poluídas e tóxicas das áreas industriais mostram estruturas cristalinas distorcidas.
Gelo Antártico
Lago de Biwako, lago poluído do Japão
Shimanto, considerado o último rio limpo do Japão
Emoto resolveu testar, também, os efeitos da música na estrutura da água.
Dança folclórica
Pastorais de Bethoven
Logo após, observou como a água se comporta em meio a palavras. Emoto utilizou garrafas de água destilada e colou papéis escritos por diferentes palavras, durante a noite. No outro dia pela manhã, a água foi congelada e fotografada.
"Amor"
"Obrigado"
"Eu odeio você"
É um trabalho extraordinário, que poderá mudar nossas percepções de nós mesmos. É a essência do pensamento positivo, das energias vibratórias. É grandioso que um 'eu te amo' dê novas formas às nossas moléculas de água, que um 'obrigado' melhore o funcionamento de nossas células, que determinados sons sirvam como curas. É o ponto mais brilhante que a ciência poderá desenvolver: a cura individual, a partir de palavras e timbres.
Abrace, ame, grite, cante.
Suas moléculas de água agradecem.
Pastorais de Bethoven
Logo após, observou como a água se comporta em meio a palavras. Emoto utilizou garrafas de água destilada e colou papéis escritos por diferentes palavras, durante a noite. No outro dia pela manhã, a água foi congelada e fotografada.
"Amor"
"Obrigado"
"Eu odeio você"
É um trabalho extraordinário, que poderá mudar nossas percepções de nós mesmos. É a essência do pensamento positivo, das energias vibratórias. É grandioso que um 'eu te amo' dê novas formas às nossas moléculas de água, que um 'obrigado' melhore o funcionamento de nossas células, que determinados sons sirvam como curas. É o ponto mais brilhante que a ciência poderá desenvolver: a cura individual, a partir de palavras e timbres.
Abrace, ame, grite, cante.
Suas moléculas de água agradecem.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
O patriotismo fora de moda
É triste ter que admitir que o povo brasileiro não é nem nunca foi um povo patriota. E certo estava meu professor ao dizer que a razao disso é que no Brasil o patriotismo está fora de moda.
Quando nos exaltamos para defender a bandeira, ou mesmo para "desridicularizar" algum fato historico do Brasil, somos logo tidos como idealistas ou mesmo loucos, para poder acreditar num país como o nosso. Porque sim, o país nao tem uma historia tão ridicula. Tudo bem, pode até ser que D. Pedro estivesse com desinteria quando proclamou a independencia, e D. joão VI fosse um gordo guloso como pintado pela minissérie da globo "o quinto dos infernos", mas o D. pedro II inteligente que governou o Brasil desde os quatorze anos, o mesmo D. Pedro que enfrentou a inglaterra numa questao diplomatica (questão Christie) , nem sempre é mostrado, deixando a imagem do país cada vez pior. A midia brasileira se esforça por satirizar o nosso país, deixando sempre questoes politicas de lado, e mantendo uma tradição de comodismo na população.
Ela dita a moda, e a moda é ridicularizar com nós mesmos, e pensar sempre que os franceses ou americanos sao melhores, sua historia é mais bonita, e nos esquecemos que temos que ser nós mesmos. Já disse o proprio escritor russo Léon Tolstoi: "se queres ser universal, fale da sua aldeia", mas o brasileiro teima em falar da aldeia alheia, apenas porque está na moda.
Quando nos exaltamos para defender a bandeira, ou mesmo para "desridicularizar" algum fato historico do Brasil, somos logo tidos como idealistas ou mesmo loucos, para poder acreditar num país como o nosso. Porque sim, o país nao tem uma historia tão ridicula. Tudo bem, pode até ser que D. Pedro estivesse com desinteria quando proclamou a independencia, e D. joão VI fosse um gordo guloso como pintado pela minissérie da globo "o quinto dos infernos", mas o D. pedro II inteligente que governou o Brasil desde os quatorze anos, o mesmo D. Pedro que enfrentou a inglaterra numa questao diplomatica (questão Christie) , nem sempre é mostrado, deixando a imagem do país cada vez pior. A midia brasileira se esforça por satirizar o nosso país, deixando sempre questoes politicas de lado, e mantendo uma tradição de comodismo na população.
Ela dita a moda, e a moda é ridicularizar com nós mesmos, e pensar sempre que os franceses ou americanos sao melhores, sua historia é mais bonita, e nos esquecemos que temos que ser nós mesmos. Já disse o proprio escritor russo Léon Tolstoi: "se queres ser universal, fale da sua aldeia", mas o brasileiro teima em falar da aldeia alheia, apenas porque está na moda.
A excluída letra "J"
O conhecimento, em geral, fascina o ser humano. É algo que instiga nossa curiosidade, amplia nosso entendimento do mundo. Falar de ressaca ou de deformações espaço-tempo: conhecer é sempre útil. No caso de uma ressaca, o álcool entra no sangue e faz com que a hipófise no cérebro bloqueie a criação da vasopressina. Sem essa substância química, os rins enviam a água diretamente para a bexiga ao invés de reabsorvê-la no organismo. Quem ingere 250 mililitros de bebida alcoólica, libera de 800 a 1000 mililitros de água, em média: uma relação de quatro vezes mais perda que ganho. Na manhã seguinte de uma bebedeira, o corpo exige o suprimento de água, geralmente manifestado por uma sensação de boca seca. Com muita liberação de íons sódio e potássio na urina, o funcionamento dos músculos e nervos é afetado, surgindo as famosas dores de cabeça, fadiga e náusea. O álcool também destrói a reserva de glicogênio no fígado, tornando o organismo fraco. Além disso, o álcool provoca a secreção de ácido clorídrico no estômago, provocando azia e perda de apetite. Ter o conhecimento do que ocorre em uma ressaca demonstra uma notável consciência por parte do bêbado. Até mesmo sua inconseqüência não é relevada, afinal, é admirável um bêbado saber do seu estado recorrendo ao ciclo de Krebs.
Situações novas incitam a famosa arte de pensar, sejam os mais insensatos ou curiosos assuntos. Exemplificando: astronautas não conseguem arrotar no espaço, já que não existe uma gravidade para separar os líquidos dos gases em seus estômagos; pessoas inteligentes têm mais cobre e zinco no cabelo; cada rei de um baralho representa um grande rei da história (espadas: Rei David; paus: Alexandre, o Grande; copas: Carlos Magno; ouros: Júlio César); em 10 minutos, um furacão libera mais energia do que todas as bombas nucleares existentes no mundo; o músculo mais potente do corpo é a língua; os olhos de um hamster podem cair se você pendurá-lo de cabeça pra baixo; o "quack" de um pato não produz eco, e ninguém sabe o porquê; a coca-cola era, originalmente, verde; comer uma maçã é mais eficiente que tomar café para se manter acordado; a letra “J” não aparece em nenhum lugar da tabela periódica dos elementos químicos. Embora inúteis, desafiam nossa crença. Eu, por exemplo, não pude deixar de pegar uma tabela periódica para conferir se não havia a letra “J”. Não havia de fato.
O conhecimento é um vício. Desde que nos é apresentado buscamo-lo nas situações mais imprevisíveis possíveis. Saber é grandioso! Aprender, ensinar, questionar. São o motivo pelo qual somos seres racionais (pelo menos teoricamente). Mesmo que utilizemo-lo para relacionar o salto de uma sandália com área e pressão ou a cor do batom com a evolução das espécies. Pensar é sempre útil. Pense nisso.
Situações novas incitam a famosa arte de pensar, sejam os mais insensatos ou curiosos assuntos. Exemplificando: astronautas não conseguem arrotar no espaço, já que não existe uma gravidade para separar os líquidos dos gases em seus estômagos; pessoas inteligentes têm mais cobre e zinco no cabelo; cada rei de um baralho representa um grande rei da história (espadas: Rei David; paus: Alexandre, o Grande; copas: Carlos Magno; ouros: Júlio César); em 10 minutos, um furacão libera mais energia do que todas as bombas nucleares existentes no mundo; o músculo mais potente do corpo é a língua; os olhos de um hamster podem cair se você pendurá-lo de cabeça pra baixo; o "quack" de um pato não produz eco, e ninguém sabe o porquê; a coca-cola era, originalmente, verde; comer uma maçã é mais eficiente que tomar café para se manter acordado; a letra “J” não aparece em nenhum lugar da tabela periódica dos elementos químicos. Embora inúteis, desafiam nossa crença. Eu, por exemplo, não pude deixar de pegar uma tabela periódica para conferir se não havia a letra “J”. Não havia de fato.
O conhecimento é um vício. Desde que nos é apresentado buscamo-lo nas situações mais imprevisíveis possíveis. Saber é grandioso! Aprender, ensinar, questionar. São o motivo pelo qual somos seres racionais (pelo menos teoricamente). Mesmo que utilizemo-lo para relacionar o salto de uma sandália com área e pressão ou a cor do batom com a evolução das espécies. Pensar é sempre útil. Pense nisso.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Bolas de neve
Nossas vidas se resumem a bolas de neve. São assim: tornam-se cada vez maiores conforme se movem. Cada qual com sua formação, embora redondas o bastante para se deslocarem. Neve de água, chocolate ou cerveja: isso é o que menos importa. O que importa é o que é encontrado no meio do caminho. No meio do caminho pode haver uma pedra, um buraco ou um palhaço. Estão os cacos de vidro e as penas de ganso. O que encontramos é conseqüência do caminho que escolhemos: não costumamos ver flores em campos de batalha nem dinamites em jardins.
Somos bolas de neve acostumadas com obstáculos e em todos eles parte de nós é desgastada. Vivemos lutando para alcançar as mais altas posições e, muitas vezes, nossa força não é grande o bastante para subirmos e inclui-se a isso a força da gravidade, que nos obriga a estar acima apenas do chão e torna as descidas impiedosas desilusões. Bolas de neve são fracas, sensíveis... Desmancham-se, derretem-se, basta uma queda, uma pressão maior ou uma pedra muito grande no caminho. Elas não são transparentes: ninguém consegue ter certeza do que existe dentro de uma bola de neve. Sua clareza externa não indica nada, apesar de supormos que ela também seja assim por dentro: bolas de neve sofrem preconceitos. Até seu nome é um pré-conceito, já que muitas vezes nem bolas elas são. Há aquelas quadradas a ponto de não se mexerem, ovais a ponto de apenas bambearem ou, as piores, aquelas ocas, que aparentam ser bolas, mas não passam de meros círculos.
Bolas de neve são fantásticas: são o aprimoramento do gelo. Perderam o aspecto rígido, a postura reta, a transparência. Feitas de água, chocolate ou cerveja: isso não as define como melhores ou piores. É tão relativo quanto as próprias bebidas: imagine-se tomando um copo de chocolate quente em um deserto, numa situação de sede intensa.
Somos como bolas de neve: acumuladores. Dependemos dos caminhos, das circunstâncias, das subidas e descidas. Há tantas folhas secas grudadas em nós, no lugar de flores. Há tantos cacos de vidro no lugar de isopores para amortecer. O motivo é essa nossa incapacidade de deixar os problemas para trás, de agarrarmos mais ao que realmente nos importa, ao que realmente é parte de nós. É essa a maior diferença em relação às bolas de neve: nós somos capazes de fazer escolhas, as mais variadas que sejam. Podemos escolher os desvios, as facilidades, o esconderijo. Podemos optar pelo que realmente nos convém, pela nossa real essência. No entanto preferimos, tantas vezes, ser apenas as supracitadas bolas de neve. Apenas nos acomodamos e deixamos que problemas se acumulem na mesma proporção que vitórias. E passamos a confiar nos caminhos que percorreremos, no clima e nas subidas pavorosas, passando a ser constantes os penhascos e derretimentos.
É preciso que acumulemos valores, amores e flores. E deixemos os horrores e as dores. Caso contrário, transformar-nos-emos em seres subordinados a tudo, menos a nós mesmos.
Somos bolas de neve acostumadas com obstáculos e em todos eles parte de nós é desgastada. Vivemos lutando para alcançar as mais altas posições e, muitas vezes, nossa força não é grande o bastante para subirmos e inclui-se a isso a força da gravidade, que nos obriga a estar acima apenas do chão e torna as descidas impiedosas desilusões. Bolas de neve são fracas, sensíveis... Desmancham-se, derretem-se, basta uma queda, uma pressão maior ou uma pedra muito grande no caminho. Elas não são transparentes: ninguém consegue ter certeza do que existe dentro de uma bola de neve. Sua clareza externa não indica nada, apesar de supormos que ela também seja assim por dentro: bolas de neve sofrem preconceitos. Até seu nome é um pré-conceito, já que muitas vezes nem bolas elas são. Há aquelas quadradas a ponto de não se mexerem, ovais a ponto de apenas bambearem ou, as piores, aquelas ocas, que aparentam ser bolas, mas não passam de meros círculos.
Bolas de neve são fantásticas: são o aprimoramento do gelo. Perderam o aspecto rígido, a postura reta, a transparência. Feitas de água, chocolate ou cerveja: isso não as define como melhores ou piores. É tão relativo quanto as próprias bebidas: imagine-se tomando um copo de chocolate quente em um deserto, numa situação de sede intensa.
Somos como bolas de neve: acumuladores. Dependemos dos caminhos, das circunstâncias, das subidas e descidas. Há tantas folhas secas grudadas em nós, no lugar de flores. Há tantos cacos de vidro no lugar de isopores para amortecer. O motivo é essa nossa incapacidade de deixar os problemas para trás, de agarrarmos mais ao que realmente nos importa, ao que realmente é parte de nós. É essa a maior diferença em relação às bolas de neve: nós somos capazes de fazer escolhas, as mais variadas que sejam. Podemos escolher os desvios, as facilidades, o esconderijo. Podemos optar pelo que realmente nos convém, pela nossa real essência. No entanto preferimos, tantas vezes, ser apenas as supracitadas bolas de neve. Apenas nos acomodamos e deixamos que problemas se acumulem na mesma proporção que vitórias. E passamos a confiar nos caminhos que percorreremos, no clima e nas subidas pavorosas, passando a ser constantes os penhascos e derretimentos.
É preciso que acumulemos valores, amores e flores. E deixemos os horrores e as dores. Caso contrário, transformar-nos-emos em seres subordinados a tudo, menos a nós mesmos.
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