Hoje eu tenho que ouvir minha mãe falar sobre os médicos que ignoram pessoas morrendo na fila do hospital porque estão atendendo seus amiguinhos das farmacêuticas. Sinto impotente, amarrado e torto. Tenho que ver banqueiros simulando joguinhos com toda a humanidade, criando dividas inexistentes e pior: ver pessoas jogando sem saber ao menos o que estão fazendo. Os preconceitos são criados e então o que antes era apenas um material para fazer tecidos, o canhamo, se torna uma 'droga mortal e destrutiva'. Não que isso interessasse o bolso dos grandes empresários, mas é que eles se preocupam demais com o bem-estar da sociedade. Palmas para eles.
Tudo vai ficando tão normal, e tão cotidiano! Dizem que as pessoas acostumam com qualquer coisa a partir de vinte um dias aproximadamente, como se acostumar em pagar por algo que é seu de direito? Como podem engaiolar, vender, engarrafar, a própria natureza? Como se tudo isso tivesse sido obra daquele que vos vende? A arrogância e estupidez é tão grande, que nos negamos a acreditar e ignorando, apenas fechamos os olhos e os ouvidos, já que o som do silêncio é tão belo.
Acostumar-se; conformar-se; resignar-se; enfim, uma série de verbos pronominais que, salvo raros poréns, equivalem exatamente a morrer. Mas de teorias conspiratórias, o dito "sistema", capitalizações de tudo e nada, ainda prefiro acreditar que torno meu mundo melhor corrigindo a mim, a minha consciência. Talvez me equivoque de pensar que apenas lá fora estão as feras, e não aqui tão perto, em meus pensamentos. Talvez.
ResponderExcluirTexto bastante informal, linguagem falada e fácil, acessível.
Hasta!