quinta-feira, 22 de abril de 2010

Pela evolução que pensamos ter

Estava hoje de manhã pensando quais seriam os motivos das revoluções e, diferente de todas as outras vezes, lembrei de escrever o que pensara.

Pensemos primeiro em todas as inovações e todas as 'otimizações' que acontecem. Eu olhava para o design de um carro e pensava: 'se ele é assim, deve ser porque é o ápice do que o ser humano já inventou', claro que comparando com gerações passadas de automóveis. E da mesma forma, fiz uma série de comparações, imaginando que tudo que temos em mão atualmente é resultado de pesquisas e testes que nos dão o melhor e que estamos sempre progredindo. Pensamento errado.

Logo depois de tal divagação, comecei a lembrar de todas aquelas 'conspirações' ou apenas busca obsessiva por dinheiro que tem os poderosos. Me dei conta que tudo não estava daquele jeito não porque era o auge da engenharia ou matemática, e sim porque era o que dava mais dinheiro. Tudo é otimizado pra dar mais dinheiro.

Daí me lembrei das revoluções, e sua verdadeira causa: nos dar aquilo que pensamos ter. E Aldous Huxley estava certo em dizer que o humano não perderia essa guerra pela dor, mas sim pelo prazer, hoje temos tantos entorpecentes e entretenimento, que esquecemos de olhar para o que realmente temos, se isso realmente é o bom, e acabamos por acatar o que nos foi dito.

E nessa era a revolução está em nós, é simplesmente buscar a evolução material verdadeira, encontrar a própria evolução, e não aceitar mais que entorpeçam nossas cabeças.

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