A felicidade é algo indefinível para a filosofia, a arte e ciência: é muito relativa para encaixar-se em um único conceito.
Autores de livros de auto-ajuda definem a felicidade como fazer o que se gosta e estar bem consigo mesmo. Para autores como Edward De Bono e Mihaly Csikszentmihalyi, ser feliz é achar a distância certa entre o que se tem e o que se quer ter, ou seja, felicidade não é um estado alcançável, mas uma dinâmica contínua. Para os que têm fome, felicidade é comer; para os que têm frio, felicidade é o calor e para os solitários, felicidade é companhia. Muitas pessoas, porém, não admitem achar que a felicidade também está no dinheiro, simplesmente porque essa é uma visão muito materialista, em que os demais sentimentos são menosprezados. No entanto, o capitalismo no qual estamos inseridos nos tornou dependentes desse dinheiro, que muitas vezes define nossa forma de encontrar a felicidade.
Recentemente, o economista britânico Richard Layard, autor de A Ciência da Felicidade, levantou uma questão curiosa: o aumento de renda de países não foi seguido do aumento do grau de felicidade dos seus cidadãos. Isso ocorre, de acordo com ele, porque o que torna uma pessoa feliz não é o aumento da renda em si, mas o aumento em comparação aos seus colegas. Um fato curioso é a pesquisa realizada na Universidade Harvard, nos EUA, que mostrou que a maioria dos alunos preferiria receber US$ 50 000 se os outros ganhassem a metade desse valor, a receber US$ 100 000 se os outros ganhassem US$ 200 000. Ou seja, a felicidade não é proporcional à riqueza, mas esta exerce influência sobre aquela..
De acordo com a mesma pesquisa, as pessoas mais felizes não relacionam isso com a presença ou ausência de riqueza em suas vidas, mas com a quantidade de amigos que possuem. Isso significa que a felicidade é algo que é conquistado e que representa realizações, vitórias e êxitos, e que tem que estar sempre sendo reencontrada e revivida. É preciso que haja sempre novos sonhos para que tenhamos a felicidade de sua realização. Já dizia Nietzsche: “a constância dos bons resultados que conduz os homens à felicidade”.
Seja como for, felicidade é a forma particular de se perceber que a vida não passa inutilmente e que não somos tão irrelevantes frente a ela como pensamos.
Autores de livros de auto-ajuda definem a felicidade como fazer o que se gosta e estar bem consigo mesmo. Para autores como Edward De Bono e Mihaly Csikszentmihalyi, ser feliz é achar a distância certa entre o que se tem e o que se quer ter, ou seja, felicidade não é um estado alcançável, mas uma dinâmica contínua. Para os que têm fome, felicidade é comer; para os que têm frio, felicidade é o calor e para os solitários, felicidade é companhia. Muitas pessoas, porém, não admitem achar que a felicidade também está no dinheiro, simplesmente porque essa é uma visão muito materialista, em que os demais sentimentos são menosprezados. No entanto, o capitalismo no qual estamos inseridos nos tornou dependentes desse dinheiro, que muitas vezes define nossa forma de encontrar a felicidade.
Recentemente, o economista britânico Richard Layard, autor de A Ciência da Felicidade, levantou uma questão curiosa: o aumento de renda de países não foi seguido do aumento do grau de felicidade dos seus cidadãos. Isso ocorre, de acordo com ele, porque o que torna uma pessoa feliz não é o aumento da renda em si, mas o aumento em comparação aos seus colegas. Um fato curioso é a pesquisa realizada na Universidade Harvard, nos EUA, que mostrou que a maioria dos alunos preferiria receber US$ 50 000 se os outros ganhassem a metade desse valor, a receber US$ 100 000 se os outros ganhassem US$ 200 000. Ou seja, a felicidade não é proporcional à riqueza, mas esta exerce influência sobre aquela..
De acordo com a mesma pesquisa, as pessoas mais felizes não relacionam isso com a presença ou ausência de riqueza em suas vidas, mas com a quantidade de amigos que possuem. Isso significa que a felicidade é algo que é conquistado e que representa realizações, vitórias e êxitos, e que tem que estar sempre sendo reencontrada e revivida. É preciso que haja sempre novos sonhos para que tenhamos a felicidade de sua realização. Já dizia Nietzsche: “a constância dos bons resultados que conduz os homens à felicidade”.
Seja como for, felicidade é a forma particular de se perceber que a vida não passa inutilmente e que não somos tão irrelevantes frente a ela como pensamos.
Penso que é ilário o fato de que a felicidade é freqüentemente deixada para o futuro. As pessoas estão muito acostumadas a associar alegria e bem-estar a conforto, riqueza e sucesso profissional. Desde crianças sabemos que um dia vamos ter que trabalhar, não por gosto, mas para "subir na vida". Seria tão bom se soubéssemos aproveitar cada momento inocentemente como na infância e apreciar as maravilhas do mundo como se fôssemos poetas! É tão fácil ser feliz! Basta sonhar, amar, valorizar os momentos e os amigos, deixar de pensar e agir de forma mecânica e passar a ser verdadeiramente humano, verdadeiramente vivo. Precisamos de dinheiro para sobreviver, mas não precisamos nos tornar milionários para sermos felizes.
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